Desenho Da Alma
Sou
eu um ser sobrevivente
Ao som do desalento
Das fragrâncias
da alma
Caminho
lentamente
Em
silêncio...
Essência
emudecida
Amordaçada....
Jogo
do amor mal entendido
Minhas
palavras não convencem
Embaralha-se...
Voa
ao vento sem destino
Na escuridão
do espaço
No tempo
de quem ama
E,
não é amado...
A
dor é pertinente, febril.
Primavera
que não explode
No peito...
A rosa
murchou... Desfaleceu
O vento
suas pétalas espalhou
Restaram-me
as lembranças...
E
meus velhos poemas de amor.
Marta
Lucena